A autonomia é uma característica importante. Não depender de ninguém para ser feliz. Não confiar nos outros. Não desconfiar dos outros. Não nos confiar, incondicionalmente, aos outros. Viver, simplesmente. Os tratos e contratos humanos têm sido escritos em letras voláteis, que qualquer brisa desafiadora consegue apagar. E não podemos ficar à mercê disso. Portanto, o negócio é estabelecer contratos, os fundamentais, consigo mesmo. E com mais ninguém.
Livrar-se do que não presta; eliminar todos os miasmas de situações mal-resolvidas; relegar as pessoas ao seu espaço privado, se assim a elas melhor aprouver; eleger novas metas; cumprir metas antigas; não lastimar as ruínas, de toda e qualquer coisa, que vão surgindo pelo caminho; agradecer o aprendizado de cada situação ocorrente; ser autêntico em pensamentos, atos, palavras, de modo a não trair os sentimentos e a razão; atolar-se até o pescoço na solução dos problemas incômodos.
A busca da plenitude envolve mesmo algum serviço sujo. Mas o que resta depois de toda a exaustão da longa caminhada empreendida vale cada gota de suor derramado.
E, neste 2008, estou mesmo MUITO INTERESSADO em praticar tudo isso.
E, neste 2008, estou mesmo MUITO INTERESSADO em praticar tudo isso.
Um comentário:
"Os tratos e contratos humanos têm sido escritos em letras voláteis, que qualquer brisa desafiadora consegue apagar."
Autonomia e autenticidade é isso: "Viver, simplesmente."
...
P.S.: Você está quase me convencendo a ser menos preguiçoso. Obrigado pela inspiração.
Abraço.
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