segunda-feira, janeiro 07, 2008

Mais Reflexões

A autonomia é uma característica importante. Não depender de ninguém para ser feliz. Não confiar nos outros. Não desconfiar dos outros. Não nos confiar, incondicionalmente, aos outros. Viver, simplesmente. Os tratos e contratos humanos têm sido escritos em letras voláteis, que qualquer brisa desafiadora consegue apagar. E não podemos ficar à mercê disso. Portanto, o negócio é estabelecer contratos, os fundamentais, consigo mesmo. E com mais ninguém.
Livrar-se do que não presta; eliminar todos os miasmas de situações mal-resolvidas; relegar as pessoas ao seu espaço privado, se assim a elas melhor aprouver; eleger novas metas; cumprir metas antigas; não lastimar as ruínas, de toda e qualquer coisa, que vão surgindo pelo caminho; agradecer o aprendizado de cada situação ocorrente; ser autêntico em pensamentos, atos, palavras, de modo a não trair os sentimentos e a razão; atolar-se até o pescoço na solução dos problemas incômodos.


A busca da plenitude envolve mesmo algum serviço sujo. Mas o que resta depois de toda a exaustão da longa caminhada empreendida vale cada gota de suor derramado.

E, neste 2008, estou mesmo MUITO INTERESSADO em praticar tudo isso.

Um comentário:

Rafael Melo disse...

"Os tratos e contratos humanos têm sido escritos em letras voláteis, que qualquer brisa desafiadora consegue apagar."

Autonomia e autenticidade é isso: "Viver, simplesmente."

...

P.S.: Você está quase me convencendo a ser menos preguiçoso. Obrigado pela inspiração.
Abraço.