“Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado.”
(Raul Seixas)
Algumas coisas são sempre as mesmas, repetindo-se numa incomôda freqüência. São atitudes recorrentes a que nos vemos submetidos, vez por outra. Aprendi uma coisa em relação a isso, seguindo a ronda do meu atual périplo pragmático: não deter o meu passo, perdendo tempo com esses caprichos alheios. Seguir em frente é tudo que quero e preciso. Pelo que tenho visto, na hora “da onça beber água” (Arre! Adágios?!? Você pode fazer melhor que isso, Ricardo Ferreira!), cada um defende o seu, sem olhar para trás. Não tenho visto ninguém parar seus estudos, suas atividades prementes, a resolução de seus problemas, a caça de seus objetivos mais urgentes ou qualquer outra coisa do tipo, a fim de ponderar melhor sobre os escombros que deixou para trás graças a seus modos de tanque de guerra em tempo de plena animosidade. Não sou eu, então, que farei isso. E não se trata de egoísmo.
Há coisas que realmente não vale a pena discutir, coisas que não merecem a nossa ponderação, nosso esforço intelectual. Vou seguir o que planejei, doravante, sempre. Mas com uma cautela no trato de situações novas jamais aplicada anteriormente. Não é saudável lidar com mártires e seu modo puritano, beatífico e vitimista. Por outro lado, não vale a pena ficar exposto aos ácidos humores que os alheios julgadores cospem na nossa cara ao travarem contato com os nossos defeitos morais. Como não estou com a menor vontade de ser julgado pelo júri popular, deixo ao tribunal de minha consciência a tarefa de informar-me sobre os autos do meu íntimo processo de melhoramento. E cumpro, resoluto, a sentença.
Entrei nessa briga “de faca na boca e sangue nos olhos” (De novo?!? Pelamordedeus! Está cada dia pior, Ricardo Ferreira! Será possível que não vai evoluir????)! Estou realmente feliz com as decisões que venho tomando e não permitirei que mais nada me tire da rota. Vou virar uma verdadeira “Máquina de Guerra”, sem remorso e sem coração (Ah, não! Essa foi demais!). Enquanto isso, precato-me contra as ações destemperadas dos julgadores de plantão, ouvindo-os com um mal simulado semblante de interesse sem enfado.
“Ri melhor quem ri por último.” (Hum... Podre!)