quarta-feira, julho 02, 2008

Otimismo em Gotas

“Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado.”
(Raul Seixas)

Algumas coisas são sempre as mesmas, repetindo-se numa incomôda freqüência. São atitudes recorrentes a que nos vemos submetidos, vez por outra. Aprendi uma coisa em relação a isso, seguindo a ronda do meu atual périplo pragmático: não deter o meu passo, perdendo tempo com esses caprichos alheios. Seguir em frente é tudo que quero e preciso. Pelo que tenho visto, na hora “da onça beber água” (Arre! Adágios?!? Você pode fazer melhor que isso, Ricardo Ferreira!), cada um defende o seu, sem olhar para trás. Não tenho visto ninguém parar seus estudos, suas atividades prementes, a resolução de seus problemas, a caça de seus objetivos mais urgentes ou qualquer outra coisa do tipo, a fim de ponderar melhor sobre os escombros que deixou para trás graças a seus modos de tanque de guerra em tempo de plena animosidade. Não sou eu, então, que farei isso. E não se trata de egoísmo.
Há coisas que realmente não vale a pena discutir, coisas que não merecem a nossa ponderação, nosso esforço intelectual. Vou seguir o que planejei, doravante, sempre. Mas com uma cautela no trato de situações novas jamais aplicada anteriormente. Não é saudável lidar com mártires e seu modo puritano, beatífico e vitimista. Por outro lado, não vale a pena ficar exposto aos ácidos humores que os alheios julgadores cospem na nossa cara ao travarem contato com os nossos defeitos morais. Como não estou com a menor vontade de ser julgado pelo júri popular, deixo ao tribunal de minha consciência a tarefa de informar-me sobre os autos do meu íntimo processo de melhoramento. E cumpro, resoluto, a sentença.
Entrei nessa briga “de faca na boca e sangue nos olhos” (De novo?!? Pelamordedeus! Está cada dia pior, Ricardo Ferreira! Será possível que não vai evoluir????)! Estou realmente feliz com as decisões que venho tomando e não permitirei que mais nada me tire da rota. Vou virar uma verdadeira “Máquina de Guerra”, sem remorso e sem coração (Ah, não! Essa foi demais!). Enquanto isso, precato-me contra as ações destemperadas dos julgadores de plantão, ouvindo-os com um mal simulado semblante de interesse sem enfado.

“Ri melhor quem ri por último.” (Hum... Podre!)

4 comentários:

Unknown disse...

Embora extremamente consternada por não receber de vossa parte qualquer aviso sobre este mais recente rebento criativo, devo dizer que, ignorados os adágios que deram colorido por demais popularesco a tão desprendido talento literário, é um texto chocante... vejo cômodas nádegas ajeitarem-se nas cadeiras, completamente desconsertadas e, por que não?, ruborizadas...

Enfim... MA-RA-VI-LHO-SO!!!!!!!!
(Mas JAMAIS perdoarei não ter tido a primazia da leitura! Humpf!!)

Anônimo disse...

Embora extremamente consternada por não receber de vossa parte qualquer aviso sobre este mais recente rebento criativo, devo dizer que, ignorados os adágios que deram colorido por demais popularesco a tão desprendido talento literário, é um texto chocante... vejo cômodas nádegas ajeitarem-se nas cadeiras, completamente desconsertadas e, por que não?, ruborizadas...

Enfim... MA-RA-VI-LHO-SO!!!!!!!!
(Mas JAMAIS perdoarei não ter tido a primazia da leitura! Humpf!!)

Anônimo disse...

Há aqueles que passam por cima de tudo e de todos, há aqueles que tentam desviar (a maioria temendo cair ao tropeçar em quem está pelo caminho), há aqueles que sequer tem a coragem de sair do lugar, e por último, há aqueles que caminham lentamente, porque carregam consigo o peso daqueles que não conseguiram levantar sozinhos.

Ricardo Ferreira disse...

E há os anônimos, que não gostam de assumir o que escrevem. (Brincadeira, anônimo! Não leve a sério muitas das coisas que falo.)
De vez em quando, precisamos fazer "algum serviço sujo" para continuar avançando. No entanto, nem de longe isso significa desrespeitar os outros. Hoje apenas reconheço que há os que não conseguem melhorar, os que não fazem esforços e só justificam e os que simplesmente não querem. Apesar da sempiterna necessidade de sermos todos compassivos, devemos nos esforçar para continuar a marcha, esperando, ativamente, por aqueles que ficaram para trás. Muitos por estarem mergulhados num profundo letargo.

Volte sempre!

Abraço.