É madrugada. Mas hoje será o dia em que tomarei uma das decisões mais difíceis de toda a minha vida - que não tem a ver com o post anterior. Será doloroso. No entanto, o problema exige solução grave e não posso mais recuar. Fiz o que pude. Tentei conscientizar uma das pessoas que mais amo na vida sobre a sua postura inadequada, que acabaria por causar uma grave ruptura entre nós. Mas, ela não quis. Desconsiderou tudo que vivemos. Os momentos de dificuldade. Os de companheirismo. As coisas que lhe ensinei sobre valores e posturas auto-preservativas. Os nossos diálogos sempiternos. Preferiu rasgar o protocolo. Roer unilaternalmente a corda que nos imanta. É triste, mas devo respeitar sua decisão. Respeitar e seguir em frente. Resolver de vez a retirada de algumas espículas persistentes que o meu descaso travestido de amor paternal não quis pontualmente arrancar. Vai ser doído. Muito doído. Nunca mais serei o mesmo.
Todavia, o meu amor é eterno.
PS: Ninguém cria um bebê para vê-lo, mais tarde, se matar, gratuitamente. Eu não criei.
2 comentários:
É Ricardo, você além de ser uma criatura inteligente é forte... Passei no mesmo período pela mesma experiência pessoal que você problematizou nesse texto, gostaria mesmo de poder ter um amigo assim como vc aqui perto de mim....
Você percebe que mais uma vez aplica a TEORIA DO DESAPEGO e ela funciona nas horas mais difíceis, acredito que isso é ser prático... mas e o sentimento onde eu enfio???
Sil
P.S. Não tenho blog (rs)
Continuo aprendendo muito com vc.
Conviva com ele (o sentimento). E faça o que tem que fazer. Dói, mas vale a pena. Não se pode alterar a vontade alheia.
(Mande-me seu e-mail e poderemos nos corresponder.)
Abraço!
PS: Aprendemos juntos, todos nós.
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