sexta-feira, agosto 19, 2011

Exercício (ou do desenferrujar aos poucos)¹



Não sei se encontrarei, de novo, o fio da minha sensibilidade. A tênue trama diluída em meus braços eleva-me além dos horizontes que ousei sonhar. Vou mais alto. Detalho cada traço do caminho na tela da memória, guardando para mim o seu cantar inolvidável, aquele que jamais sonhei. Então, cometeremos, você e eu, o assassinato das horas mortas, limitados pelo tempo, que não volta mais.






¹ Produzido intuitivamente, sem detença, sem pausa, desataviadamente, derramando as palavras no papel, ao som de uma música suave. Só para desenferrujar, enquanto procuro a alma oculta que habita na, e comanda, a máquina.







6 comentários:

Anônimo disse...

Quem procura acha. A vitória é para aqueles que não desistem no meio do caminho!

Anônimo disse...

Concordo com o anônimo primeiro!A sensibilidade é algo ínsito em cada indivíduo.Cabe a ele observar os acontecimentos,as pessoas,as situações a sua volta e ir, aos poucos,exercitando-a.Não é fácil, companheiro,mas se você tentar, sei que vai conseguir.

Anônimo disse...

Volta!

Ricardo Ferreira disse...

Só se você dizer quem é.

Anônimo disse...

Alguém cujas palavras suas me fariam muito bem. Obrigada!

Rafael Melo disse...

Desenferrujar... Preciso iniciar este processo. E, quiçá, ainda voltar à velha forma (apesar de todas as influências que me recusam e se recusam a me ajudar).