É o que eu digo sempre: os blogueiros são uma máfia perigosa... Enveredei agora pelos caminhos dos protestos virtuais. Em solidariedade à blogueira e jornalista Phydia de Athayde, publico aqui a mensagem que deixei na caixa da subprefeita de Pinheiros, por indicação/solicitação do jornalista e blogueiro Juca Kfouri:
"Subprefeita, sou paulista, nascido em São Bernardo do Campo, mas, desde 1982, habito na cidade baiana de Vitória da Conquista. Estou distante, pois, e a senhora pode achar que os problemas que ocorrem em meu estado de origem não me dizem respeito. Porém, habito também o ciberespaço e nele é o contínuo tempo-espaço, ressignificando a consciência, que conta. E, no mundo virtual, minha memória afetiva torna-se hiperestésica. Tenho saudades até do que não conheço. Por isso, o sofrimento da jornalista Phydia de Athayde, que já não pode mais andar de skate na praça Horácio Sabino, em virtude de uma obra pública que enfeou o asfalto por onde ela, tranqüilamente, deslizava, me comove. Peço, portanto, providências. Desculpe a prolixidade do meu texto. Fez a introdução parecer uma faixa de paralelepípedos freáticos e calosos em meio a belo tapete asfáltico. Confesso-o mesmo burocrático. E concordo que a burocracia não considera mesmo o bem-estar alheio.
"Subprefeita, sou paulista, nascido em São Bernardo do Campo, mas, desde 1982, habito na cidade baiana de Vitória da Conquista. Estou distante, pois, e a senhora pode achar que os problemas que ocorrem em meu estado de origem não me dizem respeito. Porém, habito também o ciberespaço e nele é o contínuo tempo-espaço, ressignificando a consciência, que conta. E, no mundo virtual, minha memória afetiva torna-se hiperestésica. Tenho saudades até do que não conheço. Por isso, o sofrimento da jornalista Phydia de Athayde, que já não pode mais andar de skate na praça Horácio Sabino, em virtude de uma obra pública que enfeou o asfalto por onde ela, tranqüilamente, deslizava, me comove. Peço, portanto, providências. Desculpe a prolixidade do meu texto. Fez a introdução parecer uma faixa de paralelepípedos freáticos e calosos em meio a belo tapete asfáltico. Confesso-o mesmo burocrático. E concordo que a burocracia não considera mesmo o bem-estar alheio.
Desculpe, serei mais cuidadoso da próxima vez."
PS: Reparem a cicatriz que a faixa de paralelepípedos produziu no asfalto, impedindo o tráfego de skates, patins, carrinhos de rolimã (patinetes, aqui na Bahia) e outros bólidos.
Mais detalhes a respeito, no blog: http://blogdaphydia.blogspot.com/.
PS: Reparem a cicatriz que a faixa de paralelepípedos produziu no asfalto, impedindo o tráfego de skates, patins, carrinhos de rolimã (patinetes, aqui na Bahia) e outros bólidos.
Mais detalhes a respeito, no blog: http://blogdaphydia.blogspot.com/.
3 comentários:
Li sua publicação e fui até o blog que gerou sua colocação.
Achei o texto maravilhoso!!!! Coerente e sensível.
:)
Quero registrar meu protesto: estamos sem nos ver e sem nos falar há muito tempo. Sinto falta de você!
Beijos,
O Mago
Gente cadê o autor desse blog?
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